curta metragem
Passamos a vida a correr, a lutar contra um tempo que passa cada vez mais depressa, a descobrir novas formas de entusiasmo, novas maneiras de encontrar um desafio que nos faça ir mais longe, ultrapassar novos limites.
E de repente (re)paramos: algumas pessoas mudaram tanto que nem as conhecemos, certas coisas deixaram simplesmente de o ser e é então que deixamos de saber se tudo o que fomos construindo no meio da azáfama dos dias é maior do que aquilo que perdemos por não guardar uns minutos para pensar no que vai sendo adiado.
As fotografias são uma boa ilustração dos momentos. A memória é dos melhores arquivos a que temos acesso. Mas nada traz de volta aquelas cenas irrepetíveis que, transportadas para a película, seriam o melhor filme das nossas vidas.
Que saudades da inocência...