15.9.08

curta metragem

Passamos a vida a correr, a lutar contra um tempo que passa cada vez mais depressa, a descobrir novas formas de entusiasmo, novas maneiras de encontrar um desafio que nos faça ir mais longe, ultrapassar novos limites.
E de repente (re)paramos: algumas pessoas mudaram tanto que nem as conhecemos, certas coisas deixaram simplesmente de o ser e é então que deixamos de saber se tudo o que fomos construindo no meio da azáfama dos dias é maior do que aquilo que perdemos por não guardar uns minutos para pensar no que vai sendo adiado.
As fotografias são uma boa ilustração dos momentos. A memória é dos melhores arquivos a que temos acesso. Mas nada traz de volta aquelas cenas irrepetíveis que, transportadas para a película, seriam o melhor filme das nossas vidas.
Que saudades da inocência...

1 Comments:

Blogger O Amigo do Café said...

Tens bom remédio: passa a pensar nas coisas. Ou então deixa de pensar nelas e sente-as só. Assim saberás se valeu a pena.

25 de setembro de 2008 às 15:45  

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