18.7.08

pôr-do-sol

Há dias em que não suporto as pessoas. Um gesto repetido, um respirar descompassado ou um trejeito menos espontâneo e eu era capaz de virar o mundo do avesso para o arrumar novamente.
Cada coisa no seu sítio, cada mente ciente dos seus limites, da liberdade alheia, do consentimento que respeita a espontaneidade saudável... aquela que liberta sorrisos, espalha ideias e compõe as partituras certas em acordes que fazem dançar...
Deixava só uma pequena desarrumação em nós. Deixava as nossas emoções fluírem naqueles ritmos desregulados que nos fazem perder o sono, quebrar as regras e avançar. Deixava só as coisas boas... que nos roubam esgares de felicidade nos mais pequenos pormenores.

12.7.08

o tempo não espera...

Tu não vens... eu tenho de ir... e depois é este hiato entre o que espero e o que não tenho.
Depois são as memórias a diluirem-se na saudade e o vazio do silêncio a encher-me os sentidos...
A pedir-me que te procure e te peça só mais um minuto.
O tempo não espera...