29.9.09

um ano depois...

Achamos que, convivendo com a ideia, nos vamos preparando para o momento em que tudo acontece.
Vamos criando barreiras, erguendo muros, repetindo vezes sem conta que, mais dia menos dia, chega a hora, tudo acaba e já estamos preparados. Mas não estamos.
Não sabemos o que sentir, o que dizer, como pensar. A ideia de "nunca mais" é demasiado concreta, demasiado específica para ser contornada com soluções de encaixe.
E o que nos resta? As memórias? A saudade? A desilusão de nos sabermos num mundo em que a maioria acredita em deuses que não se manifestam a favor dos que merecem?
Resta-nos a sensação de impotência, própria dos mortais. Resta-nos uma vontade imensa de vociferar contra tudo o que é progresso... tão incapaz de salvar uma vida que tinha ainda muito para dar.

7.9.09

lixo

Ha coisas que, simplesmente, não se entendem... por isso, o melhor é mesmo deitá-las fora de vez.

A paciência é um bem escasso e estamos em tempo de crise.