26.3.08

eu sou... assim.


Agarras-te à hora
Em que o tempo não passou
Mergulhas nas cores
Que a loucura te emprestou
E quando te vês para lá do espelho
Encontras a solidão
Descobres o Mundo
De quem tem pouco a perder
E sobes às estrelas
Que ontem não podias ver
E perdes o medo de estar só
No meio do multidão
Tradições
Atrás de contradições
Fizeram-te abrir os olhos
Podes dizer:
Eu... sou


Viagem na Palma da Mão - Jorge Palma

18.3.08

iceberg

"Com a mesma severidade com que julgas serás em algum momento condenado".
William Shakespeare (ainda) in "Um dia aprendes"

Aguardo tão ansiosamente a tua hora como recebi pacientemente todos os teus actos. Eu tenho tempo... e não me importo de esperar...

17.3.08

ravina

"As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar".

William Shakespeare in "Um dia Aprendes"

10.3.08

encruzilhada

Fomos cúmplices dos mais rebuscados crimes emocionais. Feiticeiros de afectos que jogavam as horas à mercê do desejo. Fomos o tudo e o nada, o prazer e a dor, dividido em pedaços de histórias que escrevem um percurso. Nem sempre os amantes são duas peças que se fundem numa só. Nem sempre os caminhos se cruzam mesmo depois de muita estrada de mãos dadas.
Hoje somos dois desconhecidos que se encontram por mero acaso numa rua qualquer… E ainda bem: gosto mais de mim assim.

4.3.08

pausa


Encontro sempre no teu sorriso uma razão para voltar. Gosto de te ouvir.
Tens aquele suspiro sincero que atenua as coisas sérias. Soltas uma gargalhada, fazes-me uma festa no ombro e continuas… como se o mundo tivesse de estar preparado para te compreender…
Há dias, trouxeste-me um raio de sol que sabia a café. E desapareceste em laivos de canela e açúcar amarelo.
Voltas?