29.5.09

the better half

Somos parte de uma peça única. Somos a metade que falta e a quem falta a plenitude. Somos o pedaço que encaixa no todo que procuramos. Mas somos...
Tenho vivido entre encontros e desencontros, surpresas e desilusões, solidões acompanhadas e acompanhamentos solitários. Muitas horas convertidas em afectos, muitos dias transformados em histórias... sem metade, com metade, eu como todo, eu como parte, tu em parte nenhuma..
e uma descoberta recente, os prazeres da conversa, uma paixão repentina por cada gesto simples, as descobertas, as coincidências, os desafios intelectuais, as limitações sociais, os pecados capitais...
Pois prolonguemos o delírio, as gargalhadas, os imprevistos e estas sensações deliciosas de liberdade... que, a outra metade, tem muito tempo para aparecer!

2 Comments:

Blogger Alex said...

O puzzle da minha vida deve ser daqueles com 10.000 peças...e, nesse puzzle, vejo espaços que vão ficando preenchidos, peças que vão encontrando a outra parte e que dão para ter uma pequena ideia daquilo em que o puzzle se vai transformar...

No entanto, há zonas do puzzle, bem importantes para a beleza geral do mesmo, cujo preenchimento se torna difícil...procuramos, procuramos, procuramos entre as peças que nos vão surgindo nas mãos e essa zona insiste em ficar vazia...

Enquanto isso, devemos olhar para as zonas que vão ficando preenchidas e admirar a sua beleza, mesmo sabendo que necessitamos do puzzle completo, da peça única, para essa "plenitude" que todos procuramos.

29 de maio de 2009 às 12:37  
Anonymous Anónimo said...

e perante o inesperado, perante aquilo que queremos e que não esperamos, definimos finalmente o nosso estado de espírito.
Para quê criar expectativas, correr atrás daquilo que não nos preenche de facto, mas que por algum motivo parece fazê-lo? Venha o inesperado e deixemos que ele nos complete da forma mais simples, perfeita e arrebatadora possível.

3 de junho de 2009 às 16:47  

Enviar um comentário

<< Home