8.2.08

acordes em si bemol

Eu até podia tentar espremer-te... mas não chovia na mesma.
Até podia fazer de conta que acredito em ti e deixar passar os dias nessa serenidade morna que me faz adormecer de tédio. Mas não.
Acredita que beber a vida de um trago e sentir o nervoso miudinho do mistério me alimenta os passos. Somos efémeros, vulneráveis.. de uma fragilidade tão apetecível, que seria crime não a aproveitar.
Sempre gostei do risco. E entre enganos e gargalhadas no percurso, tenho um livro de histórias para contar à lareira. Tenho tantos acordes gravados em rostos e sítios, que a minha sinfonia está quase composta.
Um dia vou tocar um trecho para ti... para te mostrar que, na minha orquestra, sou solista.. e as minhas pautas são escritas por mim.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Há quem se alegre a viver a vida dos outros. A consumir energia alheia, para ver se algum dia ganha coragem para, simplesmente, bater as próprias asas. Contam histórias de outros autores, adestrando o protagonista de acordo com as figuras de estilo mais convenientes. Há quem esteja assim dias. E há os que são assim, irremediavelmente.

11 de fevereiro de 2008 às 10:25  
Blogger Marta said...

E tudo parece fazer sentido quando as notas se ouvem....aos saltinhos!

18 de fevereiro de 2008 às 10:50  

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