sem título
Olhei-te pela última vez numa tarde de Maio. Fitavas o vazio com tranquilidade e com a certeza de um desfecho que só tu adivinhavas. Estava um sol ameno e soprava uma brisa fraquinha que apaziguava qualquer temor. Disseste-me aquilo que sempre soube que dirias e guardo na pele o calor terno da tua mão na minha, as palavras de ânimo e o carinho preocupado a que me habituaste.
O sabor do café já não é o mesmo. Nem mesmo o cheiro se assemelha com aquelas horas em que religiosamente se estendiam as chávenas na mesa da cozinha.
Já nada do que está faz lembrar o que me ensinaste. Nem as coisas, nem os momentos, nem os gestos dos que ficaram.
Sinto tanto a tua falta…
Olhei-te pela última vez numa tarde de Maio. Fitavas o vazio com tranquilidade e com a certeza de um desfecho que só tu adivinhavas. Estava um sol ameno e soprava uma brisa fraquinha que apaziguava qualquer temor. Disseste-me aquilo que sempre soube que dirias e guardo na pele o calor terno da tua mão na minha, as palavras de ânimo e o carinho preocupado a que me habituaste.
O sabor do café já não é o mesmo. Nem mesmo o cheiro se assemelha com aquelas horas em que religiosamente se estendiam as chávenas na mesa da cozinha.
Já nada do que está faz lembrar o que me ensinaste. Nem as coisas, nem os momentos, nem os gestos dos que ficaram.
Sinto tanto a tua falta…
3 Comments:
:)
C.P.
É bom ver que voltaste a escrever e que apesar de teres parado, presumo eu, não perdeste nem uma qualidade de escrita. Prometi que passava por aqui e aqui estou. Nem-vinda de novo.
Beijos
ja punhas mais alguns posts... eu sei que o tempo é pouco, mas estou demasiado habituada a ler-te todos os dias... porque sao as tuas palavras que dão gosto e vontade de ler!! Escreve amiga...e partilha connosco (mais) esta tua arte ;)
C.P.
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