18.4.08

em qualquer rua

"Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Conheço tão bem o teu corpo
Sonhei tanto a tua figura
Que é de olhos fechados que eu ando
A limitar a tua altura
E bebo a água e sorvo o ar
Que te atravessou a cintura
Tanto
Tão perto
Tão real
Que o meu corpo se transfigurae
Toca o seu próprio elemento
Num corpo que já não é seu
Num rio que desapareceu
Onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco"


Mário Cesariny - Poema

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Antes de mais pedir desculpa fica sempre bem e sabes porque! Nao tem sido facilos ultimos dias e sinto que algo ira acontecer! Vagueio pelas ruas da cidade,olhando em meu redor e nada vejo,cada passo que dou parece-me aproximar do abismo,do fim... de dia tento fingir que nada se passa mas na realidade so me engano a mim propio e aos que me rodeiam! De noite!!!! ai sim é duro! parece nao ter fim, noites longas, o silencio da escuridão, as noites de chuva parecem as lagrimas que não consigo fazer sair,as noites de calor parecem o inferno da vida que passo, as frias essas parecem a morte ja dentro de mim!Nao sei qual delas a melhor,senão as calmas onde me da a sensação de tudo terminado.......
(meco)

21 de abril de 2008 às 20:47  

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