2.2.08

círculo


Depois de tantas palavras amargas, de tanta distância, de tanto deserto, porque me vens dizer o que já sei?
Eu sinto-te a remoer na saudade, a brincar às escondidas com os sentimentos verdadeiros e chego a sentir pena de ti porque, no fundo, nunca partiste.
Ainda és aquele esqueleto de papel que eu protegia do vento, mas não deixas de ser uma alma cinzenta que não sabe em que direcção seguir...
Nunca te dei um mapa? Pois não.. Todos os caminhos vêm dar aqui, não é?

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

e não será a vida sempre feita de círculos?? por vezes acho que sim... de uma maneira ou de outra, com transformações, alterações, chamem-lhes o que quiserem... mas são sempre círculos!

7 de fevereiro de 2008 às 16:59  

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